Que tal uma saindo do forno? Bom, falaremos hoje sobre o Realismo...
O Realismo surgiu em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus
ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A sociedade se dividia
entre a classe operária e a burguesia. Logo mais tarde, em 1848, os
comunistas Marx e Engels publicam o Manifesto que faz apologias à classe
operária. Uma realidade oposta ao que a sociedade tinha vivido até aquele momento
surgia com o progresso tecnológico: o avanço da energia elétrica, as
novas máquinas que facilitavam a vida, como o carro, por exemplo. Entre
as correntes filosóficas, destacam-se: o Positivismo, o Determinismo, o
Evolucionismo e o Marxismo. Contudo, o pensamento filosófico que exerce mais influência no
surgimento do Realismo é o Positivismo, o qual analisa a realidade
através das observações e das constatações racionais. Dessa forma, a produção literária no Realismo surge com temas que
norteiam os princípios do Positivismo. São características desse
período: a reprodução da realidade observada; a objetividade no
compromisso com a verdade (o autor é imparcial), personagens baseadas em
indivíduos comuns (não há idealização da figura humana); as condições
sociais e culturais das personagens são expostas; lei da causalidade
(toda ação tem uma reação); linguagem de fácil entendimento;
contemporaneidade (exposição do presente) e a preocupação em mostrar
personagens nos aspectos reais, até mesmo de miséria (não há idealização
da realidade). A literatura realista surge na França com a publicação de Madame Bovary
de Gustave Flaubert.
O Realismo no Brasil
Machado de Assis |
• As raízes do Realismo brasileiro remontam a Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
• Lentamente, os escritores abandonam o verso condoreiro de Castro Alves e o idealismo de José de Alencar, com sua tendência a enaltecer o índio, transformando-o na figura do “bom selvagem” de Rousseau.
• Passa a ocorrer uma tentativa de reconhecimento da realidade brasileira, acompanhada da reelaboração da linguagem.
• Há
uma diversificação das técnicas narrativas, seja na utilização do
material regional como base da ficção, seja no estudo de
individualidades e seus relacionamentos sociais.
• O
texto literário ganha autonomia. Não há mais um projeto nacional a lhe
determinar o conteúdo ou a forma. O texto passa a ser obra de arte
autônoma, cujo objetivo é, antes de tudo, exatamente esse: ser obra
literária.
Apreciem sem moderação.
Bom Apetite!
Referências: Sua Pesquisa / Info Escola / Brasil Escola
Me apaixonei pelo Realismo com Memórias de um Sargento de Milícias. Inesquecíveis Leonardo e Luisinha.
ResponderExcluirAdoro esse tema!
ResponderExcluircomo boa gaúcha, não posso deixar de AMAR "O Gaúcho" de José de Alencar. um belo retrato do Brasil na época!
ResponderExcluirJéssica, muito legal, fico feliz em saber!
ResponderExcluiramei!!!!!!!
ResponderExcluir