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12 junho 2013

Receita do Dia: Realismo

Olá Cozinheiros, com fome para mais uma receita do dia?
Que tal uma saindo do forno? Bom, falaremos hoje sobre o Realismo...




O Realismo surgiu em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A sociedade se dividia entre a classe operária e a burguesia. Logo mais tarde, em 1848, os comunistas Marx e Engels publicam o Manifesto que faz apologias à classe operária. Uma realidade oposta ao que a sociedade tinha vivido até aquele momento surgia com o progresso tecnológico: o avanço da energia elétrica, as novas máquinas que facilitavam a vida, como o carro, por exemplo. Entre as correntes filosóficas, destacam-se: o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo e o Marxismo. Contudo, o pensamento filosófico que exerce mais influência no surgimento do Realismo é o Positivismo, o qual analisa a realidade através das observações e das constatações racionais. Dessa forma, a produção literária no Realismo surge com temas que norteiam os princípios do Positivismo. São características desse período: a reprodução da realidade observada; a objetividade no compromisso com a verdade (o autor é imparcial), personagens baseadas em indivíduos comuns (não há idealização da figura humana); as condições sociais e culturais das personagens são expostas; lei da causalidade (toda ação tem uma reação); linguagem de fácil entendimento; contemporaneidade (exposição do presente) e a preocupação em mostrar personagens nos aspectos reais, até mesmo de miséria (não há idealização da realidade). A literatura realista surge na França com a publicação de Madame Bovary de Gustave Flaubert.


 

O Realismo no Brasil


Machado de Assis
 
• As raízes do Realismo brasileiro remontam a Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida
• Lentamente, os escritores abandonam o verso condoreiro de Castro Alves e o idealismo de José de Alencar, com sua tendência a enaltecer o índio, transformando-o na figura do “bom selvagem” de Rousseau.
• Passa a ocorrer uma tentativa de reconhecimento da realidade brasileira, acompanhada da reelaboração da linguagem.
• Há uma diversificação das técnicas narrativas, seja na utilização do material regional como base da ficção, seja no estudo de individualidades e seus relacionamentos sociais.
• O texto literário ganha autonomia. Não há mais um projeto nacional a lhe determinar o conteúdo ou a forma. O texto passa a ser obra de arte autônoma, cujo objetivo é, antes de tudo, exatamente esse: ser obra literária.


Apreciem sem moderação.

Bom Apetite!



 Referências: Sua Pesquisa / Info Escola / Brasil Escola

5 comentários:

  1. Me apaixonei pelo Realismo com Memórias de um Sargento de Milícias. Inesquecíveis Leonardo e Luisinha.

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  2. como boa gaúcha, não posso deixar de AMAR "O Gaúcho" de José de Alencar. um belo retrato do Brasil na época!

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  3. Jéssica, muito legal, fico feliz em saber!

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